
Casos costumam aumentar com a chegada do período chuvoso no Ceará e com as altas temperaturas. Foto: Freepik
Com o início da quadra chuvosa e a altas temperaturas, é comum o aumento da circulação de vírus gastrointestinais. Popularmente conhecida como “virose da mosca”, a condição causa sintomas como diarreia e vômito, podendo levar a complicações graves, especialmente em bebês e crianças pequenas. Isso ocorre porque os insetos tendem a se proliferar com maior rapidez em épocas chuvosas e/ou de altas temperaturas.
Segundo especialistas, identificar os sinais de alerta é fundamental para evitar a desidratação e garantir o tratamento adequado. “Para prevenir a virose, recomenda-se reforçar os hábitos de higiene, como a lavagem frequente das mãos, a higienização correta dos alimentos e o consumo de água potável. Além disso, manter a criança bem hidratada e buscar orientação médica diante de qualquer sinal de agravamento são medidas essenciais para evitar complicações”, orienta a médica pediatra Brenda Vasconcelos.
Abaixo, alguns dos principais pontos de atenção para os pais e responsáveis são:
- Frequência das fezes: Se a criança evacuar mais de três vezes ao dia, é importante redobrar a atenção e observar a consistência das fezes.
- Sinais de desidratação: Boca seca, pouca urina e prostração podem indicar a necessidade de hidratação imediata.
- Febre alta: Temperaturas acima de 38°C podem indicar uma infecção mais grave e demandam avaliação médica.
- Perda de peso: Mudanças significativas no peso da criança devem ser monitoradas e, se necessário, comunicadas ao pediatra.
- Presença de sangue nas fezes: Esse sintoma exige atenção médica imediata e pode indicar uma infecção bacteriana.
Onde buscar atendimento em Fortaleza
Ao apresentar sintomas de gastroenterite aguda, é importante buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima. Em casos de diarreia aguda, a população de Fortaleza conta com 12 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Em 2024, os postos de saúde da capital realizaram 138.472 atendimentos relacionados à doença. Até o dia 20 de janeiro deste ano, já foram registrados 4.330 atendimentos. Nas seis UPAs gerenciadas pelo município, o total foi de 32.062 atendimentos no ano passado e neste ano, 1.849 atendimentos.